Educação e diversidade Cultural
Janaina Rochet e Ana Pires do Prado
A recente legislação brasileira para a educação básica e superior ressalta a importância de escolas e universidades como um espaço sociocultural e institucional responsável pelo trato pedagógico do conhecimento e da cultura. Nesse sentido, é chamada a lidar com a pluralidade, reconhecer os diferentes sujeitos sociocultural presentes em seu contexto, abrir espaços para a manifestação e valorização das diferenças. Na educação básica constatamos essa preocupação com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e seus temas transversais, em que a pluralidade cultural aparece como central. Já na educação superior, juntamente com a autonomia acadêmica e a avaliação institucional, encontramos a postura que privilegia a inserção de currículos interdisciplinares para ampliar as competências, habilidades e formação cultural dos estudantes. A função social e política da educação escolar se realizam por meio de processos formativos e informativos, que em teoria são capazes de contribuir, de maneira substantiva, para modificar o imaginário e as representações coletivas negativas sobre as diferenças. Embora não possa resolver sozinha todos os desafios relacionados ao reconhecimento e à promoção da diversidade cultural, a escola ocupa um lugar privilegiado nas discussões sobre este tema, pois possui a vantagem de ser uma das instituições sociais em que se encontram as diversas presenças, crenças, culturas e valores. Na prática constatamos que as instituições educacionais são espaços vivos de diversidade: meninos e meninas, homens e mulheres, brancos e negros, pobres e ricos. No entanto, devemos ser conscientes que a existência da diversidade não é isenta de conflitos, tensões e resistências. Como bem sabemos a distribuição do conhecimento muitas vezes não é igualitária. Pelo contrário: há diversidade de valores, práticas e crenças, mas se valoriza e se ensina a hegemônica. Para Moreira e Candau (2005), as instituições de ensino sempre tiveram dificuldade em lidar com a pluralidade e a diferença, tendendo a homogeneização e padronização. A inserção de currículos e práticas multiculturais na educação não é tão simples. O currículo faz parte de uma política cultural, depende da seleção de um grupo e sua visão a respeito de um conhecimento que se considera legítimo.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Fotos sobre diversidade cultural de Herval.
Show de música gaúcha evangélica.
Arena de rodeios de Herval
Cachoeira no Arroio Mingote
Tiro de laço na pista da chácara do CTG Minuano
Gineteada na arena de rodeios
Churrasco
Seleção de futsal de Herval
Carnaval de Herval
Convivio Cultural
Convívio cultural
Em Herval a diversidade cultural tem um convívio de respeito, amizade e paz, tudo acontece sem esforço onde as pessoas nem se concentram nisso, acontece naturalmente demonstrando que é possível termos um mundo melhor, onde os povos com suas mais variadas culturas possam conviver em harmonia e paz.
Teatro de rua
Teatro de rua
O teatro de rua é uma modalidade em que os atores atuam na rua no meio do povo, muitas vezes interagindo com os espectadores. No teatro de rua o cenário pode ser uma praça, parque, monumento, rua ou qualquer lugar com espaço aberto apto a receber um espatáculo teatral.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Conceitos da Diversidade Cultural de Herval
Conceitos da Diversidade Cultural de Herval
O maior exemplo de diversidade cultural que se pode encontrar em Herval são os próprios habitantes desta terra que no seu dia-a-dia mantém vivas a cultura e os costumes dos antepassados através da música, dança, vestimentas, piquetes, CTGs, rodeios e da integração que há entre a sociedade onde todos participam e ajudam na preservação dessa cultura tão importante para nossa região, nosso estado e até para o nosso País. Por isso que é muito importante que conheçamos a diversidade cultural de Herval para seguirmos preservando-a para que não termine. Herval é uma cidade que tem uma diversidade cultural muito grande devido à influência dos povos Espanhóis, Portugueses, Índios, escravos, Alemães e Italianos que se instalaram nesta região para cultivar esta terra. Com o tempo essas culturas foram mesclando-se e tornou-se praticamente única, onde o gosto pela tradição gaúcha prevaleceu sobre as outras culturas e é mantida por todos os habitantes desta região. Em Herval o cavalo crioulo é tido como símbolo da tradição gaúcha, os rodeios com provas de laço, rédeas, paleteadas e gineteadas são atrações constantes na cidade, as cavalgadas, rondas da chama crioula, os grupos de invernadas artísticas e os bailes também fazem parte dessa preservação cultural do município e atraem visitantes de todo o estado, do Brasil e até de Países vizinhos como Uruguai e Argentina.
O povo hervalense, são pessoas simples e hospitaleiras que cultuam as tradições de maneira simples, pois isso tudo faz parte do seu dia a dia, ele traz de berço o amor por este pedaço de chão, aqui se costuma dizer que antes de aprender a caminhar, o gaúcho aprende a andar a cavalo. Esse gesto de amor pelas tradições faz dos hervalenses um povo apaixonado por rodeios e pela lida de campo. A diversidade cultural é essa vontade de continuar levando viva a imagem do homem do campo, do gaúcho que lutou por ideais que, apesar de derrotado se orgulha de ter lutado contra as condições impostas pelo governo de aumentar os impostos.
Em Herval as escolas exploram muito bem as histórias ocorridas nesta região para que os alunos não percam a identidade de suas raízes e conheçam a importância que tem o município na história do Brasil, essa diversidade cultural é uma fonte riquíssima de conhecimento de como surgiu este município e de quanto é importante manter viva essas tradições, assim todos se sente parte da história e carregam consigo a identidade do povo hervalense.
O maior exemplo de diversidade cultural que se pode encontrar em Herval são os próprios habitantes desta terra que no seu dia-a-dia mantém vivas a cultura e os costumes dos antepassados através da música, dança, vestimentas, piquetes, CTGs, rodeios e da integração que há entre a sociedade onde todos participam e ajudam na preservação dessa cultura tão importante para nossa região, nosso estado e até para o nosso País. Por isso que é muito importante que conheçamos a diversidade cultural de Herval para seguirmos preservando-a para que não termine. Herval é uma cidade que tem uma diversidade cultural muito grande devido à influência dos povos Espanhóis, Portugueses, Índios, escravos, Alemães e Italianos que se instalaram nesta região para cultivar esta terra. Com o tempo essas culturas foram mesclando-se e tornou-se praticamente única, onde o gosto pela tradição gaúcha prevaleceu sobre as outras culturas e é mantida por todos os habitantes desta região. Em Herval o cavalo crioulo é tido como símbolo da tradição gaúcha, os rodeios com provas de laço, rédeas, paleteadas e gineteadas são atrações constantes na cidade, as cavalgadas, rondas da chama crioula, os grupos de invernadas artísticas e os bailes também fazem parte dessa preservação cultural do município e atraem visitantes de todo o estado, do Brasil e até de Países vizinhos como Uruguai e Argentina.
O povo hervalense, são pessoas simples e hospitaleiras que cultuam as tradições de maneira simples, pois isso tudo faz parte do seu dia a dia, ele traz de berço o amor por este pedaço de chão, aqui se costuma dizer que antes de aprender a caminhar, o gaúcho aprende a andar a cavalo. Esse gesto de amor pelas tradições faz dos hervalenses um povo apaixonado por rodeios e pela lida de campo. A diversidade cultural é essa vontade de continuar levando viva a imagem do homem do campo, do gaúcho que lutou por ideais que, apesar de derrotado se orgulha de ter lutado contra as condições impostas pelo governo de aumentar os impostos.
Em Herval as escolas exploram muito bem as histórias ocorridas nesta região para que os alunos não percam a identidade de suas raízes e conheçam a importância que tem o município na história do Brasil, essa diversidade cultural é uma fonte riquíssima de conhecimento de como surgiu este município e de quanto é importante manter viva essas tradições, assim todos se sente parte da história e carregam consigo a identidade do povo hervalense.
Sites e blogs
Alguns sites e blogs para pesquisa sobre diversidade cultural
Paim, Eliane Rosário e Frigério,Neide Aparecida. O Desafio de Trabalhar a Diversidade Cultural na Escola.
http://www.univen.edu.br/revista/n005/O%20DESAFIO%20DE%20TRABALHAR%20A%20DIVERSIDADE%20CULTURAL%20NA%20ESCOLA.pdf
Fernandes, José Ricardo Oriá. Ensino de História e Diversidade Cultural: Desfios e Possibilidades.
http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n67/a09v2567.pdf
Oliveira, Marcia Alves de-UEPG/NEP-SME/PMPG-PR. Escola: Diversidade Cultural, Espaço de Reflexão e Mediação de Conflitos Inerentes ao Ser Humano.
http://pitangui.uepg.br/nep/artigos/M%C3%A1rcia.pdf
http://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/diversidade-cultural-no-brasil.htm
Uol. Diversidade cultural no Brasil.
http://www.youtube.com/watch?v=ipjfC2s2X1c
Youtube. Diversidade Cultural.
Paim, Eliane Rosário e Frigério,Neide Aparecida. O Desafio de Trabalhar a Diversidade Cultural na Escola.
http://www.univen.edu.br/revista/n005/O%20DESAFIO%20DE%20TRABALHAR%20A%20DIVERSIDADE%20CULTURAL%20NA%20ESCOLA.pdf
Fernandes, José Ricardo Oriá. Ensino de História e Diversidade Cultural: Desfios e Possibilidades.
http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n67/a09v2567.pdf
Oliveira, Marcia Alves de-UEPG/NEP-SME/PMPG-PR. Escola: Diversidade Cultural, Espaço de Reflexão e Mediação de Conflitos Inerentes ao Ser Humano.
http://pitangui.uepg.br/nep/artigos/M%C3%A1rcia.pdf
http://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/diversidade-cultural-no-brasil.htm
Uol. Diversidade cultural no Brasil.
http://www.youtube.com/watch?v=ipjfC2s2X1c
Youtube. Diversidade Cultural.
Carro de Boi
Carro de boi ou Carreta
O carro de boi ou carreta é um dos meios de transporte mais primitivos existente, hoje ainda é utilizado por alguns moradores do interior do município de Herval. A carreta foi um dos principais meios de transporte utilizados para transportar a produção do interior para a cidade, além de ter um papel importantíssimo na revolução farroupilha, onde serviu para carregar munição, víveres, medicamentos e todo tipo de material para os combatentes. Um fato curioso sobre a carreta foi que na Guerra dos Farrapos ela serviu de transporte para dois barcos da frota de Garibaldi até a Lagoa dos Patos, na tentativa de tomar a província, cada carreta contava com 50 juntas de bois.
Fonte: Wikkipédia
Colono
OS ASSENTAMENTOS
A expressão "assentamento" é utilizada para identificar não apenas uma área de terra no âmbito dos processos de Reforma Agrária, destinada à produção agropecuária e ou extrativista. É também um espaço heterogêneo de grupos sociais constituídos por famílias camponesas, que ganha vida depois de desapropriado ou adquirido pelos governos federal e ou estaduais, com o fim de cumprir as disposições constitucionais e legais relativas à Reforma Agrária.
As famílias assentadas têm o compromisso de promover uma agro ecologia cooperada que crie a base material e técnico-científico para repensarmos as nossas relações com a natureza e com os demais seres humanos, e que eleve a produtividade física dos solos e a produtividade do trabalho, negando a lógica técnico-científico do capital, estimulando a diversificação produtiva modificando nossos hábitos e atitudes frente a natureza, e alterando nossos hábitos de consumo e de alimentação.
Estimulamos as famílias assentadas a organizar a agroindústria de forma cooperativada, que é uma ferramenta fundamental para agregar valor à matéria-prima produzida, garantindo uma renda mensal aos associados; assegurando preços aos produtos e viabilizando a comercialização da produção. Estamos convencidos que o desenvolvimento do campo virá com a interiorização da agroindústria, gerando alternativas de trabalho para a juventude e para as mulheres.
O assentamento representa o desfecho de um determinado processo político-social onde o monopólio da terra e o conflito social é superado e imediatamente inicia-se outro: a constituição de uma nova organização econômica, política, social e ambiental com a posse da terra, por uma heterogeneidade social de famílias camponesas.
Por isso, deve-se compreender os assentamentos como expressão de um impasse da luta social. Por um lado, os assentamentos unem o homem a terra e nela desenvolvendo o trabalho com sua família.
Por outro lado, em um contexto de avanço do modelo agro-exportador com prioridade à produção em grandes áreas para exportação, os assentamentos não conseguiram materializar plenamente suas potencialidades. Infelizmente, os assentamentos não se constituem como expressão de uma política ampla e massiva de democratização da terra no Brasil nem fazem parte de uma estratégia de desenvolvimento focado no mercado interno, tendo na reforma agrária um de seus elementos estruturadores.
Esse impasse é desfavorável aos trabalhadores e se revela quando analisamos as omissões dos sucessivos governos quanto às suas obrigações contraídas junto aos assentamentos. Pesquisas sobre a qualidade de vida nos assentamentos constaram que os formados entre 1995 a 2001 careciam de diversas estruturas sociais e serviços públicos. Por exemplo: 32% dos assentamentos não tinham casa definitiva; 49% não possuíam água potável; 55% não possuíam eletricidade; 29% das famílias com filhos em idade escolar não tinham acesso à escola de ensino fundamental; 77% não tinham acesso ao nível médio; 62% dos assentamentos não tinham atendimento de saúde emergencial. O passivo social nos assentamentos é enorme, o que reforçou a necessidade das lutas reivindicatória por políticas públicas e justifica a sua intensificação nos anos 90 e 2.000.
Apesar da ausência das ações governamentais dentro dos assentamentos, a condição de vida destas famílias se modificou positivamente. Estudos revelam uma melhoria da vida das famílias assentadas dadas suas condições anteriormente vividas. Uma pesquisa aponta que 66% das famílias pesquisadas apontaram uma melhora no padrão de sua alimentação; 62% perceberam uma melhora no seu poder de compra, sobretudo de bens duráveis e 79% dos entrevistados viram melhoras na forma de habitação. Outro dado revelador da pesquisa referiu-se à confiança no futuro por parte destas famílias: 87% delas acreditam que o futuro será melhor. Os assentamentos devem buscar resolver as necessidades concretas das famílias, criando condições para o trabalho, para a produção e moradia, ou seja, organizando a economia e as dimensões da vida social, educacional e cultural das famílias assentadas. Busca-se, com isto, a elevação do nível educacional, cultural e de consciência social-política de todas as famílias. Desta forma, os assentamentos são a grande contribuição do MST para a sociedade brasileira
Fonte: Site http://www.mst.org.br/node/8606
CTG Centro de Tradições Gaúchas
CTG Centro de Tradições Gaúchas
Os CTGs são sociedades sem fins lucrativos que buscam divulgar e preservar as tradições, os costumes e o folclore da cultura gaúcha tal como foi codificada e registrada por folcloristas reconhecidos pelo MTG Movimento de Tradições Gaúchas.
Os CTGs visam a integração social dos tradicionalistas, o resgate e a preservação da cultura gaúcha através das danças, do chimarrão, do churrasco, desfiles, provas campeiras e gineteadas. Hoje os CTGs estão espalhados por todos os cantos do planeta levando ao mundo a cultura gaúcha.
Fonte: Wikkipédia
Cultura do Estado do Rio Grande do Sul
CULTURA
O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma sucinta, pode-se concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a gaúcha propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam os pampas; a outra vertente é a cultura trazida pela colonização européia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães e italianos. A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação bovina. A cultura gaúcha nasceu na fronteira entre a Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas e pelos colonos hispânicos. Gaúchos engajados em dança típica. No século XIX, o Rio Grande do Sul começou a ser colonizado por imigrantes europeus. Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do rio dos Sinos, a partir de 1824. Ali estabeleceram uma sociedade baseada na agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas. Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas proximidades do Vale dos Sinos. A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul. A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras. Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foram outra etnia: os italianos. Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas Serras Gaúchas a partir de 1875. A oferta de terras era mais restrita, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães. Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a vinicultura, ainda hoje a base da economia de diversos municípios gaúchos.
Fonte: Site Estado do Rio Grande do Sul: Cultura: Regiões do Brasil
http://www.br.all.biz/regions/?fuseaction=adm_oda.showSection&rgn_id=18&sc_id=3
O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma sucinta, pode-se concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a gaúcha propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam os pampas; a outra vertente é a cultura trazida pela colonização européia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães e italianos. A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação bovina. A cultura gaúcha nasceu na fronteira entre a Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas e pelos colonos hispânicos. Gaúchos engajados em dança típica. No século XIX, o Rio Grande do Sul começou a ser colonizado por imigrantes europeus. Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do rio dos Sinos, a partir de 1824. Ali estabeleceram uma sociedade baseada na agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas. Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas proximidades do Vale dos Sinos. A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul. A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras. Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foram outra etnia: os italianos. Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas Serras Gaúchas a partir de 1875. A oferta de terras era mais restrita, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães. Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a vinicultura, ainda hoje a base da economia de diversos municípios gaúchos.
Fonte: Site Estado do Rio Grande do Sul: Cultura: Regiões do Brasil
http://www.br.all.biz/regions/?fuseaction=adm_oda.showSection&rgn_id=18&sc_id=3
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Fotos sobre a diversidade cultural de Herval
Negrinho do Pastoreio
Personagem tradicional de lendas do Rio Grande do Sul, o Negrinho do Pastoreio era um pequeno escravo, maltratado por um fazendeiro cruel, por ter perdido a tropilha que pastoreava, foi surrado e atirado em um formigueiro para ser devorado pelas formigas e morrer. Segundo a lenda dos pampas gaúchos o Negrinho reapareceu montado num cavalo tordilho, pastoreando uma tropilha. O Negrinho do Pastoreio é afilhado de Nossa Senhora Aparecida e faz aparecer objetos perdidos. Para agradecer o achado o gaúcho deve acender uma vela ao pé de uma porteira.
Cultura Gaúcha
Diversidade Cultural de Herval
Herval é uma cidade que tem uma diversidade cultural muito grande devido à influência dos povos Espanhóis, Portugueses, Índios, escravos, Alemães e Italianos que se instalaram nesta região para cultivar esta terra. Com o tempo essas culturas foram mesclando-se e tornou-se praticamente única, onde o gosto pela tradição gaúcha prevaleceu sobre as outras culturas e é mantida por todos os habitantes desta região. Em Herval o cavalo crioulo é tido como símbolo da tradição gaúcha, os rodeios com provas de laço, rédeas, paleteadas e gineteadas são atrações constantes na cidade, as cavalgadas, rondas da chama crioula, os grupos de invernadas artísticas e os bailes também fazem parte dessa preservação cultural do município e atraem visitantes de todo o estado, do Brasil e até de Países vizinhos como Uruguai e Argentina.
Narra a história que esta região pertencia à coroa espanhola e que Portugal queria se apossar desta terra e fazer o limite entre Brasil e Uruguai no rio Uruguai, para que isso acontecesse herval foi palco de diversas batalhas. Herval nasceu no calor da guerra a partir do acampamento militar levantado ao pé do cerro sob o comando de Rafael Pinto Bandeira, esta terra foi cenário de grandes batalhas entre as duas coroas e do calor desta terra foi forjado o povo hervalense, pessoas simples e hospitaleiras que cultuam as tradições de maneira simples, pois isso tudo faz parte do seu dia a dia, ele traz de berço o amor per este pedaço de chão, aqui se costuma dizer que antes de aprender a caminhar, o gaúcho aprende a andar a cavalo. Esse gesto de amor pelas tradições faz dos hervalenses um povo apaixonado por rodeios e pela lida de campo.
Em Herval as escolas exploram muito bem as histórias ocorridas nesta região para que os alunos não percam a identidade de suas raízes e conheçam a importância que tem o município na história do Brasil, essa diversidade cultural é uma fonte riquíssima de conhecimento de como surgiu este município e de quanto é importante manter viva essas tradições, assim todos se sente parte da história e carregam consigo a identidade do povo hervalense.
Herval
Hino de Herval
No verde da erva nos campos e montes
No rio entre as pontes Bandeira acampou
Com garras de tigre a cavalo e com lança
Vestindo a esperança a história marcou.
O vento do cerro lonqueia a geada
Abrindo estradas pra minha canção
Herval tu nasceste do acampamento
Que é a brasa eterna do fogo de chão
Igual os teus filhos de cepa crioula
Um grão de cebola tua terra gerou
Levando ao mundo sua procedência
Na pura essência do amor que plantou.
Eu amo essa terra, na luta, na guerra
O touro que berra da marca e sinal
Tem gente que é gente, sou filho Bandeira
Guardião de fronteira da pátria natal.
Guardião de fronteira da pátria natal.
Guardião de fronteira da pátria natal.
Letra e música
Dorotéu Fagundes
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
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